Primavera chega com concentrações elevadas de pólen

Pólenes, sol e primavera vistos com bons olhos 🙂
É a estação mais desejada do ano mas também aquela que representa um risco acrescido para a saúde ocular. Na primavera, a exposição solar e a proliferação de pólenes são os principais inimigos dos olhos. A incidência de alergias aumenta exponencialmente nesta estação e os olhos não estão imunes ao problema.
O número de pessoas com alergia ao pólen aumenta todos os anos. Calcula-se que em pouco tempo metade da população ocidental sofrerá de algum tipo de alergia.
A manifestação clínica das reações alérgicas oculares é a conjuntivite alérgica e as reações alérgicas palpebrais ou alergia em volta dos olhos (alergia na pálpebra).
Os sintomas e sinais das alergias oculares são:
olho irritado, prurido (“comichão”), olhos lacrimejantes, ardor, hiperemia da conjuntiva (olho vermelho), quemose*, pálpebras com edema ou “pálpebras inchadas” e descamação da pele das pálpebras.
Algumas vezes as pessoas com alergias já estão diagnosticadas, mas outras nem sequer são conscientes de que as sofrem.
A incidência de alergias aumenta exponencialmente na primavera e os olhos não estão imunes ao problema.
Para minimizar o risco, eis o que deve fazer:
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Limpe os filtros do ar condicionado com regularidade;
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Evite objetos que acumulem pó e pólenes (cortinas, carpetes, tapetes, peluches) e o uso de espanadores ou vassouras, preferindo os panos húmidos;
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No dia a dia, deve manter as mãos bem limpas, evitando levá-las aos olhos ou esfregá-los;
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Usar óculos de sol também diminui o contacto com os pólenes e aplicar colírios lubrificantes (ou lágrimas artificiais) com regularidade reduz a concentração de alergénios na lágrima.
Portugal continental tem esta semana concentrações elevadas de pólen, sendo baixas nos Açores e Madeira, segundo a Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica (SPAIC) em comunicado.